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Biblioteca Escolar ESJP

24
Out22

SEMANA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA | 24 A 28 OUTUBRO

BE - ESJP

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ASSISTA EM DIRETO À SESSÃO SOLENE DA SEMANA DA FORMAÇÃO FINANCEIRA 2022

 

No dia 25 de outubro, a partir das 9 horas, assista aqui à transmissão em direto da Sessão Solene da Semana da Formação Financeira 2022.

Conheça o programa das atividades que decorrem ao longo de toda a semana em https://www.semanaformacaofinanceira.com/.

 

 

25
Mai22

PODES TREINAR A TUA PRIMEIRA ENTREVISTA DE TRABALHO COM A GOOGLE

BE - ESJP

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Nervoso para a primeira entrevista de emprego? É normal e desejável. Isso quer dizer que valorizas o trabalho. E, como tudo na vida, uma entrevista de emprego também se pode treinar: lendo livros da especialidade ou praticando com amigos. Nunca é fácil, nunca é o mesmo ambiente da “real thing”.

A Google pensou em ti. Está a desenvolver algoritmos que te permitem aproximar mais do verdadeiro cenário. Podes fazer a qualquer hora e não ficas a dever favores aos amigos.

O Interview Warmup destina-se, para já, a utilizadores do Google Career Certificates que desejam conseguir um emprego, e a maioria das perguntas específicas da função reflete isso mesmo. No entanto, também existem perguntas gerais, e a Google planeia expandir a ferramenta para ajudar mais candidatos em mais cenários. Atualmente, a ferramenta está disponível apenas nos EUA.

Crédito da foto: AndreyPopov via Getty Images

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11
Mai22

DIA DA EUROPA (II)

BE - ESJP

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Decorreu hoje no auditório da ESJP, a sessão evocativa do Dia da Europa, 9 de maio, com a projeção do filme: "Adeus Lenine!", realizado por Wolfgang Becker, seguida de debate com os alunos das três turmas do 12ºano, do curso de Línguas e Humanidades, na disciplina de História A. Iniciativa promovida pelos professores Sérgio Lima e Ricardo Presumido, do grupo disciplinar de História.

 

15
Mar22

VENCEDORES DO CARTAZ DA PAZ 21-22 | LIONS CLUB

BE - ESJP

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Cartaz vencedor

 

 

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Cartaz da Madalena Ribeiro - 8º ano

 

A aluna Madalena Ribeiro, da ESJP, criou a obra artística selecionada a nível nacional para o Concurso da Paz pelo Lions Club, a qual foi escolhida para um dos 23 prémios de honra ao mérito pelo 34º Concurso Internacional do Cartaz sobre a Paz. Por esse motivo, congratula-se a aluna pelo esforço, trabalho e dedicação artística, a qual foi parabenizada a nível distrital, no dia 12 de fevereiro pelo Lions Club do Montijo em Setúbal.  

Aproximadamente 600.000 crianças de 55 países participaram do Concurso do Cartaz sobre a Paz deste ano. O Cartaz da aluna Madalena Ribeiro foi selecionado conforme a criatividade, originalidade e representação do tema, “Estamos Todos Conetados”.

A obra da Madalena Ribeiro estará exposta no mês de maio na galeria da Câmara Municipal do Montijo, ainda em data a definir, juntamente com todos os outros trabalhos das escolas do Montijo que participaram neste concurso.

 

03
Mar22

PELA PAZ NA UCRÂNIA E NO MUNDO

BE - ESJP

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No próximo dia 7 de março pelas 10h00, nos campos desportivos da nossa Escola, terá lugar a Iniciativa de âmbito solidário "PELA PAZ NA UCRÂNIA E NO MUNDO"

 Assim convido todos os Colegas a solidarizarem-se com esta Causa que é de todos e cuja iniciativa partiu de alunos da ESJP. Para participar basta comparecer na hora indicada no cartaz em anexo, com uma peça de roupa branca vestida.

  Esta iniciativa pretende também constituir-se como continuidade de outras iniciativas solidárias.

Assim e de mãos dadas com a Associação " Ucranian Refugees Help UA.pt" (com filial no Montijo e de que fazem parte pais e alunos da nossa Escola), neste mesmo dia, daremos início à recolha de bens como:

Meias de aquecimento; Sacos de cama; Cobertores/Edredons; Medicamentos tais como: compressas, luvas cirúrgicas, soro fisiológico.

Contamos com a participação e ajuda de todos.
Juntos somos mais fortes!
 
11
Jan22

CARTA AOS MEUS AVÓS | 9º D

BE - ESJP

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"Ouviu-se a leitura da Carta à avó Josefa, de José Saramago. Depois os alunos escreveram postais de Natal aos avós. Turma 9 D. Em Português / ETP, Leituras do Centenário."

“Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo — e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos grossas e de formadas, os pés encortiçados. Carregaste à cabeça toneladas de restolho e lenha, albufeiras de água.

Viste nascer o sol todos os dias. De todo o pão que amassaste se faria um banquete universal. Criaste pessoas e gado, meteste os bácoros na tua própria cama quando o frio ameaçava gelá-los. Contaste-me histórias de aparições e lobisomens, velhas questões de família, um crime de morte. Trave da tua casa, lume da tua lareira — sete vezes engravidaste, sete vezes deste à luz.

Não sabes nada do mundo. Não entendes de política, nem de economia, nem de literatura, nem de filosofia, nem de religião. Herdaste umas centenas de palavras práticas, um vocabulário elementar. Com isto viveste e vais vivendo. És sensível às catástrofes e também aos casos de rua, aos casamentos de princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha. Tens grandes ódios por motivos de que já perdeste lembrança, grandes dedicações que assentam em coisa nenhuma. Vives. Para ti, a palavra Vietname é apenas um som bárbaro que não condiz com o teu círculo de légua e meia de raio. Da fome sabes alguma coisa: já viste uma bandeira negra içada na torre da igreja.(Contaste-mo tu, ou terei sonhado que o contavas?)

Transportas contigo o teu pequeno casulo de interesses. E, no entanto, tens os olhos claros e és alegre. O teu riso é como um foguete de cores. Como tu, não vi rir ninguém. Estou diante de ti, e não entendo. Sou da tua carne e do teu sangue, mas não entendo. Vieste a este mundo e não curaste de saber o que é o mundo. Chegas ao fim da vida, e o mundo ainda é, para ti, o que era quando nasceste: uma interrogação, um mistério inacessível, uma coisa que não faz parte da tua herança: quinhentas palavras, um quintal a que em cinco minutos se dá a volta, uma casa de telha-vã e chão de barro. Aperto a tua mão calosa, passo a minha mão pela tua face enrugada e pelos teus cabelos brancos, partidos pelo peso dos carregos — e continuo a não entender. Foste bela, dizes, e bem vejo que és inteligente. Por que foi então que te roubaram o mundo? Quem to roubou? Mas disto talvez entenda eu, e dir-te-ia o como, o porquê e o quando se soubesse escolher das minhas palavras as que tu pudesses compreender. Já não vale a pena. O mundo continuará sem ti — e sem mim. Não teremos dito um ao outro o que mais importava. Não teremos, realmente? Eu não te terei dado, porque as minhas palavras não são as tuas, o mundo que te era devido. Fico com esta culpa de que me não acusas — e isso ainda é pior. Mas porquê, avó, por que te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: «O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!»” (“Carta para Josefa, minha avó” José Saramago)