HISTÓRIA DE ARTE MUNDIAL | PINACOTECA ONLINE
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Artista e escritor polifacetado, José de Almada-Negreiros nasceu a 7 de abril de 1893, em S. Tomé e Príncipe, e morreu a 15 de junho de 1970, em Lisboa.
"Pela sua obra plástica, que o classifica entre os primeiros valores da pintura moderna; pela sua obra literária, que vibra de uma igual e poderosa originalidade; pela sua ação pessoal através de artigos e conferências - Almada-Negreiros, pintor, desenhador, vitralista, poeta, romancista, ensaísta, crítico de arte, conferencista, dramaturgo, foi, pode dizer-se que desde 1910, uma das mais notáveis figuras da cultura portuguesa e uma das que mais decisivamente contribuíram para a criação, prestígio e triunfo de uma mentalidade moderna entre nós". Assim apresenta Jorge de Sena, no primeiro volume das Líricas Portuguesas, o homem que, com Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, mais marcou plástica e literariamente a evolução da cultura contemporânea portuguesa.
Fonte Infopédia
De 3 a 21 de maio de 2022 está patente, na Galeria Municipal, a exposição de trabalhos realizados pelos alunos da área de Artes das escolas da cidade.
No âmbito da semana do Departamento de Ciências Naturais e Expressões , area das Artes Visuais estápatente na escola uma mostra dos trabalhos dos alunos do ensino básico e secundário. (2 a 6 de maio)
A 38.ª edição do Festival de Teatro do Seixal, a decorrer de 11 de novembro a 4 de dezembro, no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, no Cinema S. Vicente, no Auditório Municipal de Miratejo e em diversas coletividades do concelho, propõe este ano, após um regresso à normalidade, o «regresso ao extraordinário»: ao sonho, à luta e aos mais altos desejos e aspirações da alma humana.
Na Cordoaria Nacional até ao próximo dia 28 de novembro, domingo
O Museu da Marioneta foi criado em 1987 pela Companhia de Marionetas de São Lourenço. Em 2000, a falta de apoios ou subsídios institucionais comprometeram a viabilidade económica e a manutenção desse projecto, mas a importância do acervo levou a Câmara Municipal de Lisboa, através da empresa municipal EGEAC, a celebrar um acordo com a proprietária da colecção original, o que permitiu a manutenção do museu e a sua transferência para o Convento das Bernardas, um espaço com as condições de dignidade que merece.
Desde 2001, o Museu da Marioneta está instalado no Convento das Bernardas, no Bairro da Madragoa, no centro de Lisboa.
Desde a reabertura do Museu da Marioneta em 2001 no Convento das Bernardas, no Bairro da Madragoa, bem no centro de Lisboa, foi o seu acervo continuamente reforçado e alargado abrangendo práticas e países que anteriormente não eram representados. Este enriquecimento foi em grande parte possível graças ao envolvimento, desde a sua reabertura, do colecionador Francisco Capelo, a quem pertence uma parte importante do espólio depositado no Museu da Marioneta, nomeadamente de máscaras e marionetas Asiáticas, Africanas e, mais recentemente da América Latina. Existe uma vontade do Colecionador em doar uma parte deste valioso e importante depósito ao Museu da Marioneta.
Ver mais AQUI
Uma nova exposição de Paula Rego, com trabalhos em pintura, desenho e gravura, alguns deles nunca apresentados anteriormente, vai estar patente ao público entre 4 de novembro e 19 de junho de 2022, na Casa das Histórias, em Cascais.
O anúncio foi feito esta terça-feira pela Fundação D. Luís I, que organiza esta mostra em parceria com a Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus.
A Coleção Casa das Histórias Paula Rego (CHPR) vai exibir obras da coleção iniciada em 2009, ano de abertura do museu em Cascais, apresentando algumas peças pela primeira vez ao público.
Com curadoria de Catarina Alfaro, esta nova exposição estende-se ao longo de sete salas e reflete grande parte do percurso criativo da artista, explicam os organizadores.
De acordo com a curadora, esta coleção tem vindo a "assumir-se, no contexto nacional e internacional, como uma das mais significantes para o conhecimento da obra da artista".
A coleção é composta pela totalidade da sua obra gravada -- e por ela doada - e por mais de duas centenas de desenhos, albergando ainda obras de colecionadores particulares e públicos a título de depósito no museu monográfico dedicado a Paula Rego.
"A Coleção CHPR é composta maioritariamente por obras realizadas nos anos 1980. Durante esta década, Rego manifesta a sua vontade de libertação artística, de 'fazer mais diretamente'", explica Catarina Alfaro.
Ainda segundo a curadora da exposição, "a presença e o confronto com as suas emoções através da pintura desencadeiam-se quando estabelece uma linguagem visual radicalmente nova para contar as suas histórias, criando um universo complexo e ambíguo em que os animais são criaturas com qualidades e comportamentos humanos, atiradas para situações peculiares, dramas vívidos que invadem ruidosamente a pintura".
A exposição pretende estabelecer uma "nova e estimulante leitura da coleção, criando uma renovada apresentação do trabalho da artista e valorizando obras menos conhecidas".
São apresentados também desenhos soltos e cadernos de desenho da artista, alguns deles nunca vistos publicamente", tal como "O cerco (1976)", uma das pinturas em destaque nesta mostra que, de acordo com as informações do seu proprietário, "nunca terá sido exposta".
A apresentação desta peça juntamente com obras dos anos 1960 e 1980 "permite acompanhar a evolução criativa da artista e o modo como a sua linguagem figurativa muda de contornos".
O festival Amadora BD abriu ao público esta quinta-feira, dia 21 de outubro, depois de uma edição totalmente online no ano passado, com uma programação "muito diversificada e versátil" e uma nova localização do núcleo central, agora situado no Ski Skate Amadora Park.
Na quinta-feira de manhã ultimavam-se os detalhes no núcleo central, cuja mudança para uma nova morada foi forçada pela pandemia da covid-19, visto que o espaço onde o Amadora BD esteve nos últimos 16 anos, o Fórum Luís Camões, é neste momento espaço de vacinação.
"Adotámos esta morada com todas as vantagens que esta morada tem, nomeadamente uma relação muito profícua com o exterior, que nos permite criar pela primeira vez um recinto de festival", afirmou a diretora do Amadora BD, Catarina Valente, em declarações à Lusa durante uma visita ao espaço.
Ver mais AQUI
Livro impresso a uma só cor, composto por 396 páginas, acrescidas de dez folhas inumeradas na abertura do livro, cinco folhas desdobráveis, também sem numeração, contendo oito esquemas visuais, inseridas no final, e quatro gravuras de página plena, em folhas independentes, encarceladas, precedendo cada um dos capítulos.
A obra principia pela folha de rosto, também encarcelada e sem ornamentação, contendo no verso um extracto do privilégio real que autorizou a publicação da primeira edição - de 28 de Março de 1699 -, válido por oito anos. Segue-se o prefácio, inumerado, ornamentado com tarja gravada, inserida na margem de cabeça, contendo as armas reais francesas ladeadas por duas cornucópias de onde saem flores e frutos. O texto principia por inicial ornada, inserida na coluna de texto, sendo rematado por um cesto de flores que ocupa quase meia página. Nas advertências, ainda nesta primeira parte sem numeração, o autor identifica um dos gravadores - Antoine Rivalz -, responsável pelas quatro gravuras de página plena, e faz uma breve explicação dos temas iconográficos que precedem os capítulos principais do tratado, chamando a atenção para a cruz da província do Languedoque que é representada sobre o escudo de Minerva. Esta primeira parte inumerada encerra com um extracto mais desenvolvido do privilégio real e com a errata.
O primeiro capítulo - Traite sur la Peinture. Premiere dissertacion, contenant sa definition, sa division, et sa noblesse (pp. 1-41) - é antecedido pela primeira gravura representando a Musa da Pintura, no eixo central da composição, rodeada por cinco figuras da mitologia greco-romana, a saber: Saturno (Cronos), ocupando a zona inferior, identificado pela ampulheta e pela foice; à direita, Minerva (Atena), de elmo e lança, segurando na mão da personificação da pintura; em cima, à direita, Vénus (Afrodite), deusa do amor e da beleza; à esquerda, tocando arpa, Febo (Apolo), deus da luz e da harmonia; e, na lateral esquerda, Mercúrio (Hermes), mensageiro dos deuses. A organização da primeira página de texto, que se irá repetir também nos restantes capítulos, segue uma formulação idêntica ao prefácio, inserindo na margem superior uma tarja ornada com uma flor-de-lis fitomórfica ao centro, ladeada por dois seres fantásticos, envolvidos por ramagens floridas. O texto é rematado com uma tarja gravada com a representação de uma ave (mocho?), em posição de voo, segurando um tento no bico, e pela inscrição latina MVLTA RENASCENTVR. Segue-se o
suplemento da primeira dissertação sobre la dignité de la Peinture, sur l'Histoire des peintres de l'antiquité, et des restaurateurs de cet Art (pp. 42-82).
O segundo capítulo - Traite sur la Peinture. Dissertacion seconde, Qu'est-ce que le Dessein, e des moyens de s'y avancer (pp. 83-120) -, mantendo a mesma empaginação, é acompanhado pela segunda gravura onde a Musa da Pintura, de costas para o observador, dialoga com Minerva em frente do templo daquela deusa, acompanhadas por três puttos representativos das três artes, a saber: a pintura, à direita, no topo da composição, carregando a paleta e os pincéis; a escultura e a arquitectura, em baixo, no canto inferior direito, segurando, respectivamente, o maço e a régua. À semelhança do capítulo precedente o texto termina com uma tarja contendo um símio portando três instrumentos das referidas artes: o pincel, o teque e o compasso, acrescida da seguinte inscrição: NATVRA DVCE. ARTE COMITE. O suplemento da segunda dissertação versa sobre a estrutura e as proporções do corpo humano (pp. 121-176), terminando com o cesto de flores já atrás utilizado.
A terceira gravura introduz a terceira parte do tratado - Traite sur la Peinture. Troisieme dissertacion Du Coloris, en quoy il consiste, et du choix qu'on en peut faire. (pp. 177-228) - e representa a Musa da Pintura pintando Juno (Hera), esposa de Júpiter, rainha dos deuses na mitologia romana, claramente identificada pelos pavões, a sua ave favorita; temática que se repete na inicial ornada com que principia o texto na página da direita e na tarja que encerra o capítulo, acompanhada pela inscrição LVCIS ET VMBRÆ, CONCORDIA. Esta pequena gravura (63 x 93 mm), está assinada pelo autor com letras invertidas: P. DVCHENE. Segue-se o suplemento da terceira dissertação, dedicado ao estudo da cor (pp. 229-282).
A quarta parte do tratado - Traite sur la Peinture. Dissertacion quatrie'me De la composition. (pp. 283-343) -, como o título explicita é dedicada à composição e é antecedido pela última gravura, onde a Musa, com um elegante cânone alongado é representada no eixo central da composição, encimada por Minerva, em escorço, sussurrando-lhe ao ouvido. A cena decorre num espaço interior, repleto de livros e referências às três artes. O capítulo encerra com uma vinheta onde se representa um mocho pousado sobre um conjunto de livros e a inscrição DIVINA PALLADIS ARTE. No verso da mesma folha, a meio, uma tarja com dois anjos abraçados sobre um festão de frutos preenche o espaço vazio. Segue-se um Tratado de optica - Traite d'optique, pour suplement' a la quatriême Dissertation sur la Composition (pp. 345-380) - em complemento do capítulo precedente,
ilustrado com oito gravuras reproduzidas em cinco folhas desdobráveis, integradas no final do livro. E, de permeio, o índice detalhado (pp. 381-396).
Sobre o autor do tratado, o tolosano Bernard du Puy du Grez (1639-1720), sabe-se que foi advogado do parlamento de Toulouse e um amante das Belas Artes. Em 1694 fundou uma Escola pública de desenho que, posteriormente, deu origem à Academia Real de Pintura de Toulouse. As quatro gravuras de página plena, foram desenhadas e gravadas por Antoine Rivalz, estando todas assinadas em letras invertidas, como de seguida se transcreve: A. Rivalz Tolosas in et incidebat romæ 1695 (canto inferior direito); A Rivalz in et incidit (à esquerda, sobre o segundo degrau); A. Rivalz T[olos]as et incidebat (em baixo, à direita, sobre o pedestal que suporta o vaso); e A. Rivalz Jn et incidebat (canto inferior direito, sobre a capa de um livro pousado no chão).
Antoine Rivalz, pintor e gravador, filho do pintor e arquitecto Pierre-Jean Rivalz (1625-1706), nasceu em Toulouse em 1667 e aí faleceu em 1735. A sua primeira formação foi feita no atelier do pai, com a colaboração do escultor Marc Arcis (1655-1739) e do gravador Raymond Lafage (1656-1684). Entre 1685 e 1687 frequentou a Academia Real de Pintura e escultura de Paris. Regressou a Toulouse, onde trabalhou durante algum tempo, e depois foi para Roma, tendo aí permanecido até 1703, altura em que volta definitivamente para a sua cidade Natal, assumindo o cargo de pintor camarário. As gravuras que integram este livro foram executadas em Roma, conforme se depreende da inscrição firmada na primeira gravura, datada de 1695.
O Cinema e as demais formas artísticas de expressão, como o desenho, a pintura, a fotografia artística, entre outras, estão destinadas a uma associação que envolve intermináveis possibilidades.
O Cinema enquanto forma de “expressão específica”, será sempre uma riquíssima fonte de inspiração para a realização de obras de arte realizadas por vários artistas plásticos, como é o caso do artista plástico Andy Warhol.
Deste modo podemos considerar o Cinema como elemento educativo a ser levado para sala de aula no contexto de uma possível relação de análise e de interação com o desenho e a pintura.
No âmbito da parceria com o Plano Nacional de Cinema os alunos das turmas 10.º I e 12.º G, da área das artes visuais da escola Jorge Peixinho, foram desafiados através dos seus lápis e pinceis, a representarem retratos e personagens emblemáticas do cinema.
"No brilho da pele" apresenta uma seleção de obras de Julião Sarmento (Lisboa, 1948) que ilustram diferentes aproximações a temas centrais na prática do artista, como o desejo, o voyeurismo e a violência. Com um percurso multifacetado e profundamente coerente, Julião Sarmento é um dos artistas portugueses com maior projeção internacional, tendo sido alvo de duas grandes retrospetivas no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, em 1992 e 2012, entre inúmeras mostras por todo o mundo.
Era o mais internacional dos artistas portugueses, autor de uma obra extensa e notável que se desdobrou pela pintura, o desenho, os múltiplos, a escultura, o site specific, a fotografia, o filme, o vídeo e a performance. Julião Sarmento fazia parte daquele grupo de artistas raríssimo para quem apenas o nome próprio chegava para o identificar. Morreu esta terça-feira, aos 72 anos, confirmou o PÚBLICO junto da sua galerista, Cristina Guerra. Estava doente de cancro há alguns meses.
Ler mais AQUI
A National Gallery Collection, em Londres, contém mais de 2.300 obras, incluindo muitas obras famosas, como 'Arnolfini Portrait' de van Eyck, 'Rokeby Venus' de Velázquez, 'Temeraire Fighting' de Turner e 'Sunflowers' de Van Gogh.
Todas as principais tradições da pintura da Europa Ocidental são representadas desde os artistas do final da Itália medieval e renascentista, até os impressionistas franceses.
O artista David Hockney discute sua teoria de que os artistas usavam secretamente dispositivos óticos, como espelhos e lentes, na criação de seus trabalhos já no século XV. Exemplos da arte flamenga e italiana são estudados enquanto ele examina como pinturas famosas tiveram seus famosos mistérios resolvidos; ele também faz comparações com filmes modernos e imagens digitais.
Joana Carneiro é, desde janeiro de 2014, Maestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. Em 2009 foi nomeada Diretora Musical da Sinfónica de Berkeley, sucedendo a Kent Nagano e tornando-se no terceiro diretor musical nos 40 anos de atividade desta orquestra. Joana Carneiro é Maestrina Convidada da Orquestra Gulbenkian e Diretora Artística do Estágio Gulbenkian para Orquestra (Orquestra de Jovens) da Fundação Calouste Gulbenkian.
O Museu da Acrópole concluiu um importante programa de digitalização, com todas as suas exposições agora acessíveis de qualquer lugar do mundo.
O recém-inaugurado Digital Acropolis Museum exibe exposições em alta definição, ao lado de uma surpreendente variedade de aplicativos multimédia, incluindo jogos, vídeos e imagens 3D. É também o primeiro museu na Grécia a se tornar totalmente digital, abrindo caminho para outras instituições gregas que, esperamos, em breve seguirão seus passos
Morreu o escultor João Cutileiro. O escultor tinha 83 anos.
João Cutileiro é autor de várias obras polémicas, entre elas o Monumento ao 25 de Abril, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, e uma escultura de D. Sebastião, em Lagos, com que desafiou o Estado Novo, em 1970.
Em declarações à Lusa, a diretora regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, João Cutileiro estava internado num hospital de Lisboa com graves problemas do foro respiratório.
O escultor era irmão do diplomata e escritor José Cutileiro, que morreu em maio de 2020.
Cutileiro viveu e trabalhou em Évora desde 1985. Frequentou os ateliês de António Pedro, Jorge Barradas e António Duarte de 1946 a 1950, tendo feito a sua primeira exposição individual (“Tentativas Plásticas”) em 1951, com 14 anos, em Reguengos de Monsaraz, onde apresentou esculturas, pinturas, aguarelas e cerâmicas.
João Cutileiro foi condecorado com a Ordem de Sant’Iago da Espada, Grau de Oficial, em agosto de 1983, e recebeu o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Évora e pela Universidade Nova de Lisboa, este último, concedido em 2017.
Em 2018, Cutileiro recebeu a medalha de mérito cultural, atribuída pelo Governo, numa cerimónia no Museu de Évora que serviu igualmente para formalizar a doação do espólio do escultor ao Estado português.
1 seguidor
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.