EXISTENCIALISMO
O existencialismo sofreu influência da fenomenologia (fenômenos do mundo e da mente), cuja existência precede a essência, sendo dividido em duas vertentes:
- existencialismo ateu: negam a existência de uma natureza humana.
- existencialismo cristão: essência humana corresponde um atributo de Deus.
Para os filósofos existencialistas, a essência humana é construída durante sua vivência, a partir de sua experiência no mundo e de suas escolhas, uma vez que possui liberdade incondicional.
Em outras palavras, a corrente existencialista prega que o ser humano é um ser que possui toda a responsabilidade por meio de suas ações. Assim, ele cria ao longo sua vida um sentido para sua própria existência.
Para os existencialistas, a vida humana é baseada na angústia, no absurdo e na náusea causada pela vida não possuir um sentido para além da própria existência.
A partir da autonomia moral e existencial, fazemos escolhas na vida e traçamos caminhos e planos. Nesse caso, toda escolha implicará numa perda ou em várias, dentre muitas possibilidades que nos são postas.
Assim, para os existencialistas, a liberdade de escolha é o elemento gerador, no qual ninguém e nem nada pode ser responsável pelos encaminhamentos da vida. Os indivíduos são seres "para-si", livres e plenamente responsáveis.