Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Biblioteca Escolar ESJP

27
Set22

HISTÓRIA DE ARTE MUNDIAL | PINACOTECA ONLINE

BE - ESJP

Fra_Angelico_-_The_Annunciation_-_WGA00555.jpg 

The Web Gallery of Art is a virtual museum and searchable database of European fine arts, decorative arts and architecture from the 3rd to 19th centuries. It was started in 1996 as a topical site of Renaissance art, originated in the Italian city-states of the 14th century and spread to other countries in the 15th and 16th centuries. Intending to present Renaissance art as comprehensively as possible, we later extended the scope of the collection to show its Medieval roots as well as its evolution to Baroque and Rococo via Mannerism. Encouraged by the feedback from users, we set up sections for decorative arts and architecture. Furthermore, we increased the scope of the collection to include Early Christian and Pre-Romanesque art and architecture of the 3rd-10th centuries. Finally, we covered 19th-century art, extended to the beginning of World War I. We do not intend to present 20th-century and contemporary art.

 

The collection has some of the characteristics of a virtual museum. The experience of the visitors is enhanced by guided tours helping to understand the artistic and historical relationship between different works and artists, by period music of choice in the background and a free postcard service. At the same time, the collection serves the visitors' need for a site where various information on art, artists and history can be found together with corresponding pictorial illustrations. Although not a conventional one, the collection is a searchable database supplemented by a glossary containing articles on art terms, relevant historical events, personages, cities, museums and churches.
 
Ver AQUI
( Imagem A Anunciação de Fra Angelico - 1400,1455)

 

26
Set22

VERGÍLIO FERREIRA

BE - ESJP

vergilio-ferreira-eduardo-tomearq-dn.jpg 

Vergílio Ferreira nasceu em Melo, uma pequena aldeia do concelho de Gouveia, no dia 28 de janeiro de 1916.
Frequentou o Seminário do Fundão, que retratou no romance Manhã Submersa, e que Lauro António adaptou para o cinema, convencendo Vergílio Ferreira a participar no filme, no papel de Reitor do Seminário; e a Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Filologia Clássica, e fazendo o estágio para professor no Liceu D. João III, atual Escola Secundária José Falcão.

Passou por Bragança, Évora e Faro, até ao Liceu Camões, em Lisboa, onde coincidiu com o aluno António Lobo Antunes que o descreve numa crónica (Retrato do Artista Quando Jovem) como “um professor de ruga atormentada na testa como se os rins da alma lhe doessem que atravessava o pátio do recreio torcido por incómodos metafísicos. Um colega mais instruído revelou-me que o professor se chamava Vergílio Ferreira e publicava livros”.

As cidades de Évora e Coimbra fazem parte do imaginário literário de Vergílio Ferreira, mas também a Serra da Estrela e a sua aldeia de Melo, que servem de cenário a densos e profundos textos do autor.

Continuar a ler AQUI

Fonte: PNL - https://www.pnl2027.gov.pt/np4/home

 

 

26
Set22

ROTA DA SEDA | ESTADO DA ARTE

BE - ESJP

1200px-Silk_Road-pt.svg.png 

O nome “Rota da Seda” é uma convenção historiográfica do século XIX para designar o fluxo comercial ancestral da Eurásia. Na verdade, a seda era uma mercadoria de várias, e não houve uma rota, mas inúmeras, ao norte e ao sul, através das estepes, desertos, montanhas e mares, conectando desde a costa chinesa do Pacífico às costas atlânticas da Europa e da África; da Escandinávia ao Oceano Índico.

Desde os tempos neolíticos até se consolidarem há 2000 anos – muito antes das navegações transatlânticas descobrirem um novo Mundo e a aviação conectar todas as regiões do globo – as rotas formaram a principal artéria intercontinental do planeta, por onde trafegavam mercadores, viajantes, missionários e peregrinos permutando mercadorias e ideias, mas também doenças e violência. Através de suas veias e vasos capilares o Oriente e o Ocidente trocaram entre si o melhor de sua comida, indústria e arte, nutrindo os fluxos de ascensão e queda de grandes impérios gregos, iranianos, árabes ou turcos. Nelas os povos bárbaros e exóticos da Europa conheceram as civilizações mais veneráveis da Ásia, e receberam delas tecnologias revolucionárias, como a pólvora ou o papel. Elas canalizaram as conquistas de Alexandre o Grande ou Gengis Khan e as aventuras de Marco Polo e outros comerciantes. Através delas floresceram cidades legendárias, como Persépolis, Samarkand ou Xanadu; os mongóis, e, em nosso tempo, os russos, ergueram os mais vastos impérios do mundo; os califas muçulmanos e os imperadores chineses se bateram; as antigas religiões do Oriente Médio, como o judaísmo, o zoroastrismo, o maniqueísmo e as primeiras seitas cristãs confluíram para a Ásia profunda, e o budismo e o Islã disseminaram-se ao norte, sul, leste e oeste tornando-se religiões mundiais. Nelas, uma das duas civilizações mais antigas do mundo e uma das duas mais poderosas de nosso tempo, a China, se encontrou com aquela que foi comparativamente a mais poderosa de todos os tempos, Roma.

Após as navegações transatlânticas, as rotas perderam muito de seu apelo, mas ainda catalisaram maravilhas modernas como o Canal de Suez ou a Ferrovia Trans-Eurasiana. E em nosso tempo a China planeja investimentos trilionários na “Nova Rota da Seda” que impactarão diretamente as economias da Ásia, Europa e África e plasmarão a nova ordem geopolítica global. Ao fim, por mais convencional que seja, o nome Rota da Seda não é ruim: a “rota” é uma metáfora para o eterno percurso do sol crescente ao sol poente e vice-versa. E para o comércio internacional e seus bens – o ouro, o luxo, a aventura, o poder – nada simboliza melhor que a “seda” a cor, a luz, a leveza e a fugacidade que tecem estes sonhos.

Escutar o podcast AQUI

Fonte: https://oestadodaarte.com.br/