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Biblioteca Escolar ESJP

29
Nov21

BACTÉRIAS DA ANTÁRTIDA | CIÊNCIA

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Bactérias da Antártida usam hidrogénio para produzir água

Estamos há pouco tempo a pensar usar o hidrogénio como fonte de energia, mas as bactérias da Antártica já o fazem há mil milhões de anos. O estudo de 451 tipos diferentes de bactérias de solos congelados na Antártica Oriental descobriu que a maioria delas vive usando o hidrogénio do ar como combustível. Por meio de análises genéticas, o estudo detectou também que essas bactérias divergem das suas primas de outros continentes há cerca de mil milhões de anos.

Apesar das condições adversas, os microrganismos prosperam. Centenas de espécies bacterianas e milhões de células podem ser encontradas num único grama de solo. Mais de um quarto das bactérias estudadas criam uma enzima chamada RuBisCO, que permite às plantas o uso da luz do sol para capturar dióxido de carbono do ar e convertê-lo em biomassa – a fotossíntese, que gera a maior parte do carbono orgânico da Terra. No entanto, descobriu-se que mais de 99 por cento das bactérias contendo RuBisCO foram incapazes de capturar a luz solar. Em vez disso, elas realizam um processo chamado quimiossíntese. Em vez de depender da luz solar para alimentar a conversão de dióxido de carbono em biomassa, usam compostos inorgânicos como os gases hidrogénio, metano e monóxido de carbono. 

Crédito da foto: Pixabay

Fonte: Cogito

 

25
Nov21

NOVIDADE | COLEÇÃO CLUBE DAS AMIGAS

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O “Clube das amigas” não é obviamente um conjunto de histórias que sejam do agrado dos rapazes. Todavia, são um olhar muito interessante e muito fiel do mundo das adolescentes, um mundo cheio de mágoas, ansiedades, vaidades, complexos, desejos, e muitos, muitos sonhos para conquistar.

         Qualquer aluna de 13, 14 anos facilmente se identificará com os grandes dramas e alegrias das heroínas destes livros: escrevem diários, confessando os seus amores e brigas que acontecem sempre numa família, descrevem a sua turma e escola, falam de blusões de cabedal e modas coloridas, zangam-se com as amigas, apaixonam-se pelo rapaz errado e, se sobrar algum tempo, É Tempo de Pensar na Minha Vida!

        Longe vão os tempos em que existiam duas bibliotecas: os “livros para as meninas” e os “livros para os rapazes” já não são tão óbvios e, atualmente, já é comum depararmo-nos com uma história de amor numa obra de ficção científica (os Jogos da Fome são o exemplo perfeito disso). Mas temos que admitir que os homens e as mulheres não pensam da mesma forma – se bem que sejam perfeitamente capazes de chegarem aos mesmos objetivos. 

JÁ DISPONÍVEL NA NOSSA BIBLIOTECA

 

23
Nov21

GALERIA MUNICIPAL DO MONTIJO | INAUGURAÇÃO LARA ROSEIRO

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"As Casas de Fora Olham-nos pelas Janelas" - Exposição de pintura

A casa é o lugar íntimo catalisador do processo criativo. Este espaço estruturante da identidade, que abriga e protege o amor, está intimamente ligado a todas as nossas memórias e vivências interiores uma vez que é neste território que os laços e os sentimentos se cimentam, contendo narrativas que evocam cheiros, afetos, texturas, segredos, fragilidades, sabores e sonhos que habitam na alma.
Este refúgio amigável e espaço organizador materializa apontamentos narrativos apresentando interiores de habitações sempre com a presença feminina. Os ambientes arquitetónicos aparentemente vazios entre cortinas ou janelas entreabertas evidenciam territórios e objetos domésticos identificáveis que remetem para recantos protetores do quotidiano íntimo das figuras; uma quase solidão, um diálogo interior. O pano de fundo imaginável, por entre a contaminação do primeiro plano, cita lugares triviais e seguros exibindo poses comuns do aconchego ou da interioridade feminina.

Inauguração a 27 de novembro às 16.00 h

 

 

23
Nov21

FESTIVAL DE TEATRO DO SEIXAL

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A 38.ª edição do Festival de Teatro do Seixal, a decorrer de 11 de novembro a 4 de dezembro, no Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal, no Cinema S. Vicente, no Auditório Municipal de Miratejo e em diversas coletividades do concelho, propõe este ano, após um regresso à normalidade, o «regresso ao extraordinário»: ao sonho, à luta e aos mais altos desejos e aspirações da alma humana.

 

23
Nov21

AI WEIWEI NA CORDOARIA NACIONAL | ÚLTIMOS DIAS

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Ai Weiwei é um célebre ativista político, símbolo da resistência à opressão e defensor dos direitos civis e da liberdade de expressão, com uma vasta produção artística que marcou essa luta nas últimas décadas. Ele é também um articulador das raízes culturais mais profundas da humanidade, em especial das tradições e iconografia chinesas, perdidas ou esquecidas desde a Revolução Cultural iniciada por Mao Tsé-Tung (1966 – 1976). Essa dimensão mais fantástica, mística e espiritual é um elemento forte, embora menos notório na sua obra. A pesquisa de materiais, técnicas e simbologias de outros tempos é um trabalho de arqueologia cultural que faz parte da sua busca pela identidade que a China perdeu e atualmente sofre pela desconexão com as suas raízes.

Na Cordoaria Nacional até ao próximo dia 28 de novembro, domingo

18
Nov21

SUGESTÃO DE LEITURA | O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS

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“Ricardo Reis, idade quarenta e oito anos, natural do Porto, estado civil solteiro, profissão médico, última residência Rio de Janeiro, Brasil, donde procede, viajou pelo Highland  Brigade, parece o princípio duma confissão, duma autobiografia íntima, tudo o que é oculto se contém nesta linha manuscrita, agora o problema é descobrir o resto, apenas. (…) Ricardo Reis vai aos jornais, ontem tomou  nota das direcções, antes de se deitar, afinal não foi dito que dormiu mal, estranhou a cama ou estranhou a terra, quando se espera o sono no silêncio de um quarto ainda alheio, ouvindo chover na rua, tomam as coisas a sua verdadeira dimensão, são todas grandes, graves, pesadas, enganadora é sim a luz do dia,  faz da vida uma sombra apenas recortada, só a noite é lúcida, porém o sono a  vence, talvez para nosso  sossego e descanso, paz à alma dos vivos. (…) Causou dolorosa impressão nos círculos intelectuais a morte inesperada de Fernando Pessoa, o poeta do orfeu, espírito admirável que cultivava não só a poesia em moldes originais mas também a crítica inteligente, morreu anteontem em silêncio, como sempre viveu, mas como as letras em Portugal não sustetam ninguém, Fernando Pessoa empregou-se num escritório comercial, e, linhas adiante, junto do jazigo deixaram os seus amigos flores de saudade.”

in O Ano da Morte de Ricardo Reis, editora Caminho.

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18
Nov21

O CÉREBRO TEM UM BOTÃO PARA APAGAR

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Um velho ditado da neurociência diz que neurónios que disparam em conjunto, acabam por funcionar em conjunto. Isso significa que, quanto mais se ativa um circuito neuronal, mais este sai reforçado. Este facto neurológico é facilmente corroborado pela nossa experiência e intuição. Quanto mais praticamos algo, mais proficientes ficamos nessa tarefa. 

Esta abordagem tem sido abundantemente utilizada, como técnica para se aprender coisas novas, mas novos dados mostram que há mais para além disso. Aprender coisas novas é mais do que fortalecer ligações neuronais e pesquisas recentes parecem demonstrar que pelo menos igualmente importante é o chamado ”corte sináptico”, ou seja o processo pelo qual o cérebro desmantela algumas das ligações mais antigas e menos usadas.

As células neurogliais são há muito conhecidas como um género de facilitadoras, que aceleram a passagem de informação entre neurónios. Mas há também um conjunto de células microgliais que atuam em conjunto com a proteína, C1q, que serve de marcador. Quando estas detetam essa proteína ligam-se e interrompem essa sinapse.

E é essa interrupção que consitui o processo que cria condições para novas aprendizagens, num género de botão que apaga o que não é necessário. As células microgliais necessitam ter oportunidade e tempo para atuar, e dormir é fundamental para ativar esse processo. É por isso que um bom sono noturno ou até pequenas sestas, nos faz sentir revirorados. O cérebro livrou-se do que não precisava e arranjou espaço para novas coisas.

Por enquanto não são conhecidos detalhes da forma como os marcadores selecionam o que deve ser apagado, mas sabe-se que está relacionado com a pouca utilização dada a essas sinapses e portanto, de alguma maneira, podemos controlar o processo refletindo bem sobre aquilo que é mais importante preservar.

Crédito da foto: NICHD/P. BASSER

COGITO

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18
Nov21

MUSEU DA MARIONETA | 20 ANOS

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O Museu da Marioneta foi criado em 1987 pela Companhia de Marionetas de São Lourenço. Em 2000, a falta de apoios ou subsídios institucionais comprometeram a viabilidade económica e a manutenção desse projecto, mas a importância do acervo levou a Câmara Municipal de Lisboa, através da empresa municipal EGEAC, a celebrar um acordo com a proprietária da colecção original, o que permitiu a manutenção do museu e a sua transferência para o Convento das Bernardas, um espaço com as condições de dignidade que merece.

Desde 2001, o Museu da Marioneta está instalado no Convento das Bernardas, no Bairro da Madragoa, no centro de Lisboa.

Desde a reabertura do Museu da Marioneta em 2001 no Convento das Bernardas, no Bairro da Madragoa, bem no centro de Lisboa, foi o seu acervo continuamente reforçado e alargado abrangendo práticas e países que anteriormente não eram representados. Este enriquecimento foi em grande parte possível graças ao envolvimento, desde a sua reabertura, do colecionador Francisco Capelo, a quem pertence uma parte importante do espólio depositado no Museu da Marioneta, nomeadamente de máscaras e marionetas Asiáticas, Africanas e, mais recentemente da América Latina. Existe uma vontade do Colecionador em doar uma parte deste valioso e importante depósito ao Museu da Marioneta.

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16
Nov21

DIA NACIONAL DO MAR

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Neste dia decorrem várias iniciativas em Portugal tendo em vista mostrar a importância do mar para a economia e para o desenvolvimento nacional.

Importância do mar

O mar assume uma importância estratégica para Portugal, sendo um setor vital para a economia portuguesa e para o produto interno bruto (PIB).

De acordo com dados divulgados em 2013, o mar português dá trabalho a 100 mil pessoas e representa uma riqueza anual de 8 mil milhões de euros.

Origem da data

A celebração do Dia Nacional do Mar teve origem na "Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar", que entrou em vigor a 16 de novembro de 1994. Portugal ratificou o documento em 1997.

Esta convenção é muito importante, pois é a partir dela que são estabelecidos, entre outros, os limites marítimos inerentes à Zona Económica Exclusiva e à Plataforma Continental.

Portugal é um país fortemente ligado ao mar, ficando marcado para a posterioridade como o país dos Descobrimentos marítimos.

Neste dia pode visitar Belém e o Museu da Marinha, por exemplo, onde se realizam iniciativas especiais ligadas à data.

 

16
Nov21

HOLOCAUSTO

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Holocausto é como ficou conhecido o genocídio de judeus realizado a comando dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Pelos judeus, ele é conhecido como Shoá, palavra em hebraico que significa “calamidade”. Ao longo da guerra, os nazistas realizaram ações sistemáticas de extermínio dessa etnia, e o resultado disso foi 6 milhões de pessoas mortas.

Os nazistas nomearam o seu programa de extermínio dos judeus como Solução Final, e, durante esse programa, também foram perseguidos comunistas, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, pessoas com problemas físicos e mentais etc. Entre as práticas realizadas no Holocausto estão o fuzilamento em massa de indivíduos, a utilização dos prisioneiros como trabalhadores escravos, o aprisionamento em guetos e campos de concentração, entre outras.

 

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16
Nov21

JOÃO ABEL MANTA | A MÁQUINA DE IMAGENS

BE - ESJP

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Exposição para ver no Palácio da Cidadela de Cascais de 5/10/2021 a 16/01/2022

A Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais apresentam João Abel Manta: A Máquina de Imagens, quase trinta anos depois da última grande exposição do arquiteto, ilustrador, cartoonista e pintor, artista marcante da Cultura nacional.

Patente de 5 de outubro a 16 de janeiro, a exposição marca o início da cooperação e parceria entre a Câmara Municipal de Cascais e a Presidência da República, visando o funcionamento, a manutenção e a utilização da Galeria de Exposições do Palácio da Cidadela de Cascais como polo cultural, um espaço de fruição da população que passa a estar formalmente integrado no perímetro do Bairro dos Museus.

"É uma grande honra para Cascais apresentar esta "Máquina de Imagens", de João Abel Manta, autor que se afirmou entre uma geração de artistas de meados do século XX, desafiando e retratando o panorama político e social, sendo ainda hoje fonte de inspiração para novos artistas", refere o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

A exemplo do que acontece com todos os equipamentos do município de Cascais, a gestão programática da Galeria de Exposições do Palácio da Cidadela encontra-se sob a tutela da Fundação D. Luís I.
"É um enorme orgulho para a Fundação D. Luís I merecer a confiança da Câmara Municipal de Cascais para gerir a programação da Galeria deste espaço emblemático de Cascais e intimamente ligado à figura de Rei D. Luís I. Será uma programação assente numa grande diversidade cultural e artística", afirma Salvato Teles de Menezes, presidente do Conselho Diretivo da Fundação D. Luís I.

Com curadoria de Pedro Piedade Marques, a exposição João Abel Manta: A Máquina de Imagens (a partir do título de um artigo de José Luís Porfírio de 1992) é "uma alargada amostra de um dos mais importantes portefólios de desenho, ilustração, design e cartoonismo do século XX português".
A mostra exibe centenas de peças, algumas inéditas, "comprovando o lugar cimeiro de João Abel Manta como interventor gráfico na imprensa periódica e não-periódica no século XX, e, em particular, durante o período mais dramático do último meio século da vida nacional: os sete anos que foram da queda de Salazar e a chegada de Marcello Caetano ao final do Período Revolucionário", adianta o curador.

Como desenhador, cartoonista, ilustrador e cartazista, "o seu trabalho juntou uma prolificidade invejável à máxima qualidade artística e técnica, servidas por uma cultura ímpar e guiadas por um olhar ao mesmo tempo distante e próximo, irónico e terno, implacável e generoso, altivo e popular. No estrito campo do cartoonismo político, foi inigualado, tanto antes da Revolução (quando foi o único a testar a censura e a tentar um género ausente da imprensa vigiada pelo "exame prévio") como depois", acrescenta Pedro Piedade Marques.

A mostra divide-se em temáticas, com uma estrutura cronológica e diacrónica, destacando algumas áreas de trabalho de João Abel Manta "como a sua espantosa produção de imagens durante o "marcelismo" e o PREC de 1974-75 (algumas delas verdadeiros ícones culturais e revolucionários), a exploração do "fantasma" de Salazar (culminado na sua obra-prima, as Caricaturas Portuguesas dos Anos de Salazar em 1978) e a sua aptidão como retratista de um panteão cultural nacional muito próprio", conclui o curador.

Sobre Abel Manta | Nascido em Lisboa, em 1928, João Abel Manta foi filho único de dois pintores (Abel Manta e Clementina Carneiro de Moura) e criança precoce no convívio com outros artistas, outros países (França, Itália, Inglaterra) e, decorrente disto, na expressão artística.

Inscrito na Escola de Belas Artes de Lisboa em 1945, Manta revela uma linha elegante e segura já antes dos 20 anos, não isenta de ligeiras (e compreensíveis) influências neo-realistas. O artista compromete logo o seu desenho às suas convicções políticas de oposicionista ao Estado Novo e a Salazar: enfileirando no MUD (Movimento de Unidade Democrática) Juvenil, oferece um desenho alusivo ao Natal de 1947, cuja reprodução e venda reverterá para o apoio a membros do MUD entretanto presos. A sua é a geração que espera, com a derrota das forças do Eixo na II Guerra Mundial, a capitulação do regime de Salazar, e um dos modos de oposição a este é a inscrição, nesse ano, na II Exposição Geral de Artes Plásticas (EGAP) da SNBA, alternativa à oficial do SNI (Secretariado Nacional de Informação, ex-SPN, Secretariado de Propaganda Nacional).

O activismo político valer-lhe-á a prisão em Fevereiro de 1948, com duas semanas passadas em Caxias, e uma ficha nos arquivos da PIDE.

Formando-se brilhantemente como arquitecto nas Belas-Artes (onde estabelece amizade com Rolando Sá Nogueira e José Dias Coelho, que seria assassinado pela PIDE em 1961), inicia a sua actividade no início da década de 1950. Outra amizade, que dará sumarentos frutos no futuro, se fixa nestes anos: com José Cardoso Pires.

Deste período, mostram-se, sobretudo, as primeiras provas daquilo em que Manta será exímio: o retrato de figuras da cultura, expresso numa variedade tonal e de registo linear assombrosa, da linha mais limpa de um Stravinski ao chiaroscuro de um dos muitos Aquilinos que desenhou.

 

16
Nov21

PAULA REGO | OBRAS INÉDITAS

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Uma nova exposição de Paula Rego, com trabalhos em pintura, desenho e gravura, alguns deles nunca apresentados anteriormente, vai estar patente ao público entre 4 de novembro e 19 de junho de 2022, na Casa das Histórias, em Cascais.

O anúncio foi feito esta terça-feira pela Fundação D. Luís I, que organiza esta mostra em parceria com a Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus.

A Coleção Casa das Histórias Paula Rego (CHPR) vai exibir obras da coleção iniciada em 2009, ano de abertura do museu em Cascais, apresentando algumas peças pela primeira vez ao público.

Com curadoria de Catarina Alfaro, esta nova exposição estende-se ao longo de sete salas e reflete grande parte do percurso criativo da artista, explicam os organizadores.

De acordo com a curadora, esta coleção tem vindo a "assumir-se, no contexto nacional e internacional, como uma das mais significantes para o conhecimento da obra da artista".

A coleção é composta pela totalidade da sua obra gravada -- e por ela doada - e por mais de duas centenas de desenhos, albergando ainda obras de colecionadores particulares e públicos a título de depósito no museu monográfico dedicado a Paula Rego.

"A Coleção CHPR é composta maioritariamente por obras realizadas nos anos 1980. Durante esta década, Rego manifesta a sua vontade de libertação artística, de 'fazer mais diretamente'", explica Catarina Alfaro.

Vão ser apresentados desenhos soltos e cadernos de desenho da artista, alguns deles nunca vistos publicamente

Ainda segundo a curadora da exposição, "a presença e o confronto com as suas emoções através da pintura desencadeiam-se quando estabelece uma linguagem visual radicalmente nova para contar as suas histórias, criando um universo complexo e ambíguo em que os animais são criaturas com qualidades e comportamentos humanos, atiradas para situações peculiares, dramas vívidos que invadem ruidosamente a pintura".

A exposição pretende estabelecer uma "nova e estimulante leitura da coleção, criando uma renovada apresentação do trabalho da artista e valorizando obras menos conhecidas".

São apresentados também desenhos soltos e cadernos de desenho da artista, alguns deles nunca vistos publicamente", tal como "O cerco (1976)", uma das pinturas em destaque nesta mostra que, de acordo com as informações do seu proprietário, "nunca terá sido exposta".

A apresentação desta peça juntamente com obras dos anos 1960 e 1980 "permite acompanhar a evolução criativa da artista e o modo como a sua linguagem figurativa muda de contornos".

 

Casa das Histórias

 

 

 

 

16
Nov21

JOSÉ SARAMAGO | CENTENÁRIO

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Assinala-se a 16 de novembro de 2022 o centenário de José Saramago. Tal como em circunstâncias semelhantes acontece com outros grandes vultos, a efeméride constituirá uma oportunidade privilegiada para a consolidação da presença do escritor na história cultural e literária, em Portugal e no estrangeiro. E também para se prestar homenagem à sua figura como cidadão.

Aquela consolidação envolve a revisitação de uma atividade literária e cívica que marcou a cena portuguesa e internacional durante décadas, mas que vai além disso; inclui-se nela a afirmação de uma obra com uma vitalidade inquestionável, bem como a acentuação do pensamento social, político e ético de José Saramago. E também o que desse pensamento ressoa no nosso presente. A Carta dos Deveres e das Obrigações dos Seres Humanos sintetiza, pelo seu espírito e pelos seus efeitos, muito do legado saramaguiano.

A atribuição do Prémio Nobel da Literatura confirmou uma consagração internacional que fez de José Saramago uma personalidade com grande significado, para além das fronteiras de Portugal. Assim, Saramago define-se hoje como um “escritor do mundo”, com presença expressiva em manifestações artísticas, educativas, políticas e sociais com vasta disseminação e efeitos variados. Incluem-se nesses efeitos os que decorrem da presença da obra saramaguiana no nosso sistema de ensino e na difusão da língua e da cultura portuguesas no mundo.

Em articulação com outras entidades, a Fundação José Saramago está a preparar um amplo programa de evocação do centenário, distribuído por quatro eixos: o eixo da biografia, dando atenção ao trajeto biográfico, formativo e cívico do escritor, em relação com a sua produção literária; o eixo da leitura, entendendo-se o centenário do escritor como momento adequado para se revigorar a leitura da sua obra e também para conquistar novos leitores, desejavelmente jovens; terceiro, o eixo das publicações, tanto no plano das obras evocativas, de divulgação ou de extensão transliterária, como no das edições ilustradas, com iconografia do escritor e da sua obra; o eixo das reuniões académicas, uma vez que José Saramago é um escritor com forte presença na academia, em Portugal e no estrangeiro, motivando reuniões científicas em diferentes locais.

Pode antecipar-se desde já que o centenário de José Saramago desencadeará iniciativas de entidades muito diversas, em Portugal e noutras partes do mundo. Nesse contexto, a Fundação José Saramago (FJS) assumirá o papel central que lhe cabe, respeitando, evidentemente, a autonomia dos atores e das instituições que venham a dar contributos próprios ao centenário.

Carlos Reis, Comissário para o Centenário de José Saramago, fevereiro de 2021

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15
Nov21

ANNE FRANK E O HOLOCAUSTO

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Anne Frank foi uma entre as mais de um milhão de crianças judias assassinadas durante o Holocausto. Durante o tempo em que ficou escondida dos nazis, Anne manteve um diário no qual escrevia sobre seus medos, suas vivências e suas esperanças. Encontrado em um aposento secreto após a família ter sido presa, o diário foi mantido por Miep Gies, uma das pessoas que ajudou a esconder a família Frank. Depois da Guerra, ele foi publicado em diversos idiomas, sendo até hoje utilizado nos currículos de milhares de escolas de ensino básico e médio por todo o mundo. Anne Frank tornou-se símbolo de esperança perdida pelo que aquelas crianças que foram mortas durante o Holocausto poderiam ter sido, caso tivessem sobrevivido. Ela nasceu em 12 de junho de 1929 em Frankfurt, na Alemanha, filha de Otto e Edith Frank. Nos primeiros cinco anos de vida, Anne morava com seus pais e sua irmã mais velha, Margot, em um apartamento localizado nos arredores de Frankfurt. Após a tomada do poder pelos nazis, em 1933, a família Frank fugiu para Amsterdão, na Holanda. Os alemães ocuparam Amsterdão em maio de 1940, e a partir de julho de 1942, as autoridades nazis e seus colaboradores holandeses iniciaram a deportação dos judeus da Holanda para campos de extermínio na Polónia, já então ocupada pela Alemanha.

Na primeira metade de julho de 1942, Anne e sua família foram para um esconderijo com outras famílias judias. Por dois anos, viveram no sótão de um prédio que ficava atrás do escritório da [antiga] empresa da família, na Rua Prinsengracht, 263, ao qual Anne se referia em seu diário como o "Anexo Secreto". Amigos e colegas levavam roupas e alimentos clandestinamente aos Frank, colocando suas próprias vidas em grande perigo. Em 4 de agosto de 1944, após uma denúncia anónima feita por um holandês, a Gestapo (Polícia Secreta do Estado Alemão), descobriu o esconderijo e prendeu seus moradores. Em setembro de 1944, as autoridades colocaram os Frank e as outras quatro pessoas com quem eles se escondiam num comboio rumo a Auschwitz. No final de outubro de 1944, devido à sua juventude e capacidade de trabalho, Anne e sua irmã foram transferidas para o campo de concentração Bergen-Belsen, no norte da Alemanha. [Devido às péssimas condições de higiene e alimentares] as duas faleceram de tifo em março de 1945, apenas algumas semanas antes das tropas britânicas libertarem aquele campo. A mãe de Anne já havia morrido em Auschwitz no início de janeiro de 1945. Seu pai, Otto, foi o único da família a sobreviver à Guerra.

 

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08
Nov21

20ª SESSÃO DO CLUBE DE LEITURA PNL 2027

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Em meados do século XVI o rei D. João III oferece a seu primo, o arquiduque Maximiliano da Áustria, genro do imperador Carlos V, um elefante indiano que há dois anos se encontra em Belém, vindo da Índia.

Do facto histórico que foi essa oferta não abundam os testemunhos. Mas há alguns. Com base nesses escassos elementos, e sobretudo com uma poderosa imaginação de ficcionista que já nos deu obras-primas como Memorial do Convento ou O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago coloca nas mãos dos leitores esta obra excecional que é A Viagem do Elefante. (texto disponíbilizado pela Wook).

As comemorações do centenário de José Saramago começam em novembro de 2021 prolongando-se até 16 de novembro de 2022, dia de aniversário do escritor. Durante doze meses teremos o privilégio de festejar o escritor e a sua obra. Leia também Um Autor por Mês: José Saramago

Assinalando a abertura do Centenário, no dia 16 de novembro de 2021 realizar-se-ão, em 100 Escolas Básicas portuguesas, sessões de leitura do conto “A Maior Flor do Mundo”. As informações sobre a iniciativa estão disponíveis em Leituras Centenárias.

Mais informação AQUI