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Biblioteca Escolar ESJP

27
Mai21

TRATADO DE PINTURA DE 1700 | EM EXPOSIÇAO NO ESPAÇO DA BIBLIOTECA

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Livro impresso a uma só cor, composto por 396 páginas, acrescidas de dez folhas inumeradas na abertura do livro, cinco folhas desdobráveis, também sem numeração, contendo oito esquemas visuais, inseridas no final, e quatro gravuras de página plena, em folhas independentes, encarceladas, precedendo cada um dos capítulos.

A obra principia pela folha de rosto, também encarcelada e sem ornamentação, contendo no verso um extracto do privilégio real que autorizou a publicação da primeira edição - de 28 de Março de 1699 -, válido por oito anos. Segue-se o prefácio, inumerado, ornamentado com tarja gravada, inserida na margem de cabeça, contendo as armas reais francesas ladeadas por duas cornucópias de onde saem flores e frutos. O texto principia por inicial ornada, inserida na coluna de texto, sendo rematado por um cesto de flores que ocupa quase meia página. Nas advertências, ainda nesta primeira parte sem numeração, o autor identifica um dos gravadores - Antoine Rivalz -, responsável pelas quatro gravuras de página plena, e faz uma breve explicação dos temas iconográficos que precedem os capítulos principais do tratado, chamando a atenção para a cruz da província do Languedoque que é representada sobre o escudo de Minerva. Esta primeira parte inumerada encerra com um extracto mais desenvolvido do privilégio real e com a errata.

O primeiro capítulo - Traite sur la Peinture. Premiere dissertacion, contenant sa definition, sa division, et sa noblesse (pp. 1-41) - é antecedido pela primeira gravura representando a Musa da Pintura, no eixo central da composição, rodeada por cinco figuras da mitologia greco-romana, a saber: Saturno (Cronos), ocupando a zona inferior, identificado pela ampulheta e pela foice; à direita, Minerva (Atena), de elmo e lança, segurando na mão da personificação da pintura; em cima, à direita, Vénus (Afrodite), deusa do amor e da beleza; à esquerda, tocando arpa, Febo (Apolo), deus da luz e da harmonia; e, na lateral esquerda, Mercúrio (Hermes), mensageiro dos deuses. A organização da primeira página de texto, que se irá repetir também nos restantes capítulos, segue uma formulação idêntica ao prefácio, inserindo na margem superior uma tarja ornada com uma flor-de-lis fitomórfica ao centro, ladeada por dois seres fantásticos, envolvidos por ramagens floridas. O texto é rematado com uma tarja gravada com a representação de uma ave (mocho?), em posição de voo, segurando um tento no bico, e pela inscrição latina MVLTA RENASCENTVR. Segue-se o

suplemento da primeira dissertação sobre la dignité de la Peinture, sur l'Histoire des peintres de l'antiquité, et des restaurateurs de cet Art (pp. 42-82).

O segundo capítulo - Traite sur la Peinture. Dissertacion seconde, Qu'est-ce que le Dessein, e des moyens de s'y avancer (pp. 83-120) -, mantendo a mesma empaginação, é acompanhado pela segunda gravura onde a Musa da Pintura, de costas para o observador, dialoga com Minerva em frente do templo daquela deusa, acompanhadas por três puttos representativos das três artes, a saber: a pintura, à direita, no topo da composição, carregando a paleta e os pincéis; a escultura e a arquitectura, em baixo, no canto inferior direito, segurando, respectivamente, o maço e a régua. À semelhança do capítulo precedente o texto termina com uma tarja contendo um símio portando três instrumentos das referidas artes: o pincel, o teque e o compasso, acrescida da seguinte inscrição: NATVRA DVCE. ARTE COMITE. O suplemento da segunda dissertação versa sobre a estrutura e as proporções do corpo humano (pp. 121-176), terminando com o cesto de flores já atrás utilizado.

A terceira gravura introduz a terceira parte do tratado - Traite sur la Peinture. Troisieme dissertacion Du Coloris, en quoy il consiste, et du choix qu'on en peut faire. (pp. 177-228) - e representa a Musa da Pintura pintando Juno (Hera), esposa de Júpiter, rainha dos deuses na mitologia romana, claramente identificada pelos pavões, a sua ave favorita; temática que se repete na inicial ornada com que principia o texto na página da direita e na tarja que encerra o capítulo, acompanhada pela inscrição LVCIS ET VMBRÆ, CONCORDIA. Esta pequena gravura (63 x 93 mm), está assinada pelo autor com letras invertidas: P. DVCHENE. Segue-se o suplemento da terceira dissertação, dedicado ao estudo da cor (pp. 229-282).

A quarta parte do tratado - Traite sur la Peinture. Dissertacion quatrie'me De la composition. (pp. 283-343) -, como o título explicita é dedicada à composição e é antecedido pela última gravura, onde a Musa, com um elegante cânone alongado é representada no eixo central da composição, encimada por Minerva, em escorço, sussurrando-lhe ao ouvido. A cena decorre num espaço interior, repleto de livros e referências às três artes. O capítulo encerra com uma vinheta onde se representa um mocho pousado sobre um conjunto de livros e a inscrição DIVINA PALLADIS ARTE. No verso da mesma folha, a meio, uma tarja com dois anjos abraçados sobre um festão de frutos preenche o espaço vazio. Segue-se um Tratado de optica - Traite d'optique, pour suplement' a la quatriême Dissertation sur la Composition (pp. 345-380) - em complemento do capítulo precedente,

ilustrado com oito gravuras reproduzidas em cinco folhas desdobráveis, integradas no final do livro. E, de permeio, o índice detalhado (pp. 381-396).

Sobre o autor do tratado, o tolosano Bernard du Puy du Grez (1639-1720), sabe-se que foi advogado do parlamento de Toulouse e um amante das Belas Artes. Em 1694 fundou uma Escola pública de desenho que, posteriormente, deu origem à Academia Real de Pintura de Toulouse. As quatro gravuras de página plena, foram desenhadas e gravadas por Antoine Rivalz, estando todas assinadas em letras invertidas, como de seguida se transcreve: A. Rivalz Tolosas in et incidebat romæ 1695 (canto inferior direito); A Rivalz in et incidit (à esquerda, sobre o segundo degrau); A. Rivalz T[olos]as et incidebat (em baixo, à direita, sobre o pedestal que suporta o vaso); e A. Rivalz Jn et incidebat (canto inferior direito, sobre a capa de um livro pousado no chão).

Antoine Rivalz, pintor e gravador, filho do pintor e arquitecto Pierre-Jean Rivalz (1625-1706), nasceu em Toulouse em 1667 e aí faleceu em 1735. A sua primeira formação foi feita no atelier do pai, com a colaboração do escultor Marc Arcis (1655-1739) e do gravador Raymond Lafage (1656-1684). Entre 1685 e 1687 frequentou a Academia Real de Pintura e escultura de Paris. Regressou a Toulouse, onde trabalhou durante algum tempo, e depois foi para Roma, tendo aí permanecido até 1703, altura em que volta definitivamente para a sua cidade Natal, assumindo o cargo de pintor camarário. As gravuras que integram este livro foram executadas em Roma, conforme se depreende da inscrição firmada na primeira gravura, datada de 1695.

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A exposição dos trabalhos dos alunos de 9º Ano de escolaridade sobre o Tratado de Pintura de Dupuy Du Grez, de 1700, apresenta diferentes técnicas sobre o estudo das gravuras nele apresentadas. Algumas turmas (com a professora Delmira Custódio) demonstram o trabalho minucioso ao nível do estudo do claro-escuro, com a técnica de grafite, das gravuras do Tratado. Outra turma (com a professora Luciana Gregório) aplicou a técnica das próprias gravuras do Tratado (xilogravura), talhando a matriz da impressão em madeira. Recorrendo à técnica de linóleogravura, outras turmas (com a professor Afonso Andrade e Sousa) apresentam impressões através de uma matriz mais recente (linóleo). As diferentes técnicas aqui expostos retratam o trabalho desenvolvido em sala de aula por estes alunos e a perceção do que é preciso saber em pintura (técnicas e regras), tal como Dupuy Du Grez pretendia com o seu Tratado de Pintura, o qual também pode ser visualizado numa das vitrinas da biblioteca escolar, junto da exposição.
 

 

 

 

26
Mai21

DESENHO E CINEMA

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O Cinema e as demais formas artísticas de expressão, como o desenho, a pintura, a fotografia artística, entre outras, estão destinadas a uma associação que envolve intermináveis possibilidades.

O Cinema enquanto forma de “expressão específica”, será sempre uma riquíssima fonte de inspiração para a realização de obras de arte realizadas por vários artistas plásticos, como é o caso do artista plástico Andy Warhol.

Deste modo podemos considerar o Cinema como elemento educativo a ser levado para sala de aula no contexto de uma possível relação de análise e de interação com o desenho e a pintura.

No âmbito da parceria com o Plano Nacional de Cinema os alunos das turmas 10.º I e 12.º G, da área das artes visuais da escola Jorge Peixinho, foram desafiados através dos seus lápis e pinceis, a representarem retratos e personagens emblemáticas do cinema.

 

25
Mai21

LAWRENCE DURREL (1912-1990)

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Lawrence George Durrell nasceu em 27 de fevereiro de 1912, em Jullundur, no norte da Índia, perto do Tibete. Seu pai inglês, Lawrence Samuel Durrell, e sua mãe irlandesa-inglesa, Louisa Florence Dixie, também nasceram na Índia. Essa mistura de nacionalidades marcou a imaginação criativa de Durrell. Ele alegaria anos mais tarde que tinha "uma mentalidade tibetana".

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25
Mai21

SUGESTÃO DA SEMANA | UM LIVRO DE CULTO

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Quarteto de Alexandria é uma tetralogia de romances do escritor Lawrence Durrell, publicados entre 1957 e 1960. Os primeiros três livros apresentam três perspetivas da mesma sequência de acontecimentos e personagens, passados em Alexandria, durante a II Guerra Mundial e o quarto livro passa-se seis anos mais tarde.

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25
Mai21

JORNADAS DA LEITURA

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A OCDE lançou um novo relatório PISA sobre o desenvolvimento das competências de literacia dos alunos no mundo digital.

Para debater os resultados do estudo Leitores do séc. XXI: desenvolver competências de leitura num mundo digital, no que a Portugal diz respeito, o Instituto de Avaliação Educativa e o Plano Nacional de Leitura 2027 promovem, nos dias 24 e 27 de maio, das 15:00h às 17:30h., as Jornadas da Leitura. Assista nesta ligação.

O relatório, publicado com o apoio da Vodafone Germany Foundation, estuda como é que os alunos de 15 anos estão a desenvolver competências de leitura para lidar com o ambiente altamente tecnológico do século XXI, indicando formas potenciais de fortalecer a sua capacidade para navegar no mundo da informação.

O lançamento global do relatório, organizado pela Comissão Europeia, aconteceu no dia 4 de maio, às 08.30h, com apresentações de Andreas Schleicher, Diretor da OCDE para a Educação e Competências, e de outros elementos da Comissão Europeia e da Fundação Vodafone alemã.

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21
Mai21

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Apenas uma década atrás, o termo inteligência artificial (IA) pertencia mais ao universo da ficção científica e parecia no máximo uma ousadia para o futuro distante. Muitas situações mudaram de lá para cá e, atualmente, crescem as aplicações e pesquisas neste campo. Todo mundo já ouviu falar de inteligência artificial, mas você sabe do que se trata essa tecnologia e do que ela é capaz?

 

21
Mai21

A CENTRALIDADE DA CULTURA: MÚLTIPLOS OLHARES E TESSITURAS

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O Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, celebrado a 21 de maio, foi proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), através da Resolução 57/249, de 20 de fevereiro de 2003, na sequência da aprovação da Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural que ocorreu em 2001.

A Declaração da UNESCO anuncia, pela primeira vez, a Diversidade Cultural como “herança comum da humanidade”, assumindo que “a diversidade cultural é tão necessária para a humanidade como a biodiversidade para a natureza”. Por seu lado, a ONU, proclama uma data para celebração da cultura, nas suas diferentes manifestações, e o modo como ela pode contribuir para o diálogo, a compreensão mútua e o desenvolvimento sustentável.

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18
Mai21

NOTÍCIAS FALSAS

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Fake news, ou notícias falsas, estão longe de ser um conceito novo. Mas apenas no último par de anos, o impacto das fake news no dia a dia das pessoas passou a ser notado com mais clareza e, até em função disso, se tornou infinitamente mais nocivo. De lá para cá, muito se discutiu e pouco se avançou para conter mais uma grave crise de confiança da sociedade. Há uma razão para isso: existe um universo fake, com consequências bem reais, que alimenta as fake news em escala exponencial. Vamos navegar nesse mundo de realidades excessivamente virtuais que servem para propagar informações falsas entre as pessoas reais, e explicar com quantos perfis fakes se espalha e compartilha uma notícia ilegítima.

18
Mai21

FAKE NEWS E A UNIÃO EUROPEIA

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A União Europeia assistiu a um enorme fluxo de desinformação em torno da pandemia de Covid-19, esta a conclusão de vários relatórios.

O bloco quer agora que os gigantes da tecnologia dêm um passo em frente na luta contra a desinformação.

Algumas das grandes empresas de tecnologia incluindo o Google, Facebook e Twitter, concordaram em publicar relatórios mensais sobre a natureza da desinformaçãoo sobre a Covid-19 partilhada nos seus respetivos canais, incluindo origem e público-alvo.

17
Mai21

SUGESTÃO DA SEMANA | A SEXTA EXTINÇÃO

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Leitura recomendada por Yuval Noah Harari, Al Gore, Bill Gates e Barack Obama, entre outras personalidades mundiais.

«Um livro maravilhoso e um aviso muito claro de que mudanças repentinas são possíveis de ocorrer. Já aconteceram no passado e podem vir a repetir-se.»

Barack Obama

A Sexta Extinção recebeu o Prémio Pulitzer para obras de não-ficção, em 2015, e foi finalista do National Book Critics Circle Award. Está traduzido em mais de 30 línguas.

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13
Mai21

FERNANDO PESSOA

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Fernando Pessoa é um dos mais importantes escritores portugueses do modernismo e poetas de língua portuguesa. Este ano comemora-se os 133 anos do seu nascimento.

Destacou-se na poesia, com a criação de seus heterônimos sendo considerado uma figura multifacetada. Trabalhou como crítico literário, crítico político, editor, jornalista, publicitário, empresário e astrólogo.

Nessa última tarefa, vale destacar que Fernando Pessoa explorou o campo da astrologia, sendo um exímio astrólogo e apreciador do ocultismo.

 

13
Mai21

TODAS AS CARTAS DE AMOR SÃO RIDÍCULAS

BE - ESJP

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

ÁLVARO DE CAMPOS
de Poesia dos outros Eus,
Ed. Assírio e Alvim

voz - Cristina Paiva

música - Funki Porcini

sonoplastia - Fernando Ladeira

Andante - Associação Artística, 2011

13
Mai21

IRMÃOS KARAMAZOV | SÍNTESE

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“Os Irmãos Karamázov” é o último romance publicado de Dostoiévski. E considero, entre todos que li, o mais complexo. Muitas discussões estão embutidas nesse romance, muitas facetas diferentes da vida. Penso que a tentativa de isolar algumas de suas ideias principais e analisá-las isoladamente destrói a unidade essencial do romance. Talvez, penso eu, a grandeza dessa obra esteja na capacidade do autor de integrar diversos elementos divergentes em um todo unificado.

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11
Mai21

SUGESTÃO DA SEMANA | OS IRMÃOS KARAMAZOV

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O último grande romance de Dostoiévski (1879-1880), terminado pouco tempo antes da sua morte, em São Petersburgo (1881) vem, juntamente com as obras Crime e Castigo (1866), O Idiota (1868) e Os Possessos (1871-72), provar que a fase final da sua vida foi, sem dúvida, a mais produtiva. Os Irmãos Karamázov é uma das mais geniais criações literárias de todos os tempos. Analista rigoroso do comportamento humano, Dostoiévski traz à tona o próprio sentimento de culpa pelo assassínio do pai. O autor debate de uma forma sublime as infindáveis dicotomias da natureza humana, revelando uma inquietação que é já a do homem moderno.

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07
Mai21

METODOLOGIAS ATIVAS | APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS

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A Aprendizagem Baseada em Problemas (do inglês Problem-Based Learning - PBL) é uma metodologia de ensino que promove uma aprendizagem ativa centrada nos alunos, confrontando-os com problemas complexos do mundo real. Os alunos são levados a problematizar, refletir e atribuir significado às sua aprendizagens, à medida que encontram as respostas para os problemas que lhes são apresentados. Nesse sentido, esta metodologia, para além de favorecer competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida, estimula o pensamento crítico, a colaboração, a criatividade e a comunicação.

As investigações realizadas na área da aprendizagem baseada em problemas (Duch, Groh, and Allen, 2001) mostram que os alunos que são envolvidos em situações que implicam a resolução de problemas se mostram mais motivados e que revelam um melhor desempenho na realização de tarefas complexas.

(...) Nesta situação, a biblioteca escolar pode assumir-se como facilitadora da aprendizagem, assegurando a acesso à informação e aos recursos necessários para a resolução do problema identificado. Pode, ainda, ajudar os alunos a pensar criticamente, orientando as suas reflexões e proporcionando-lhes uma variedade de oportunidades de aprendizagem.

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