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Biblioteca Escolar ESJP

23
Fev21

O CONHECIMENTO SECRETO - David Hockney

BE - ESJP

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O artista David Hockney discute sua teoria de que os artistas usavam secretamente dispositivos óticos, como espelhos e lentes, na criação de seus trabalhos já no século XV. Exemplos da arte flamenga e italiana são estudados enquanto ele examina como pinturas famosas tiveram seus famosos mistérios resolvidos; ele também faz comparações com filmes modernos e imagens digitais.

Documentário 1/2

Documentário 2/2

 

23
Fev21

ZECA AFONSO

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José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de agosto de 1929 — Setúbal, 23 de fevereiro de 1987)

 

A Morte Saiu À Rua

A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai

O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu

Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou

Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação

 

22
Fev21

CAMPO das CEBOLAS e o seu património náutico

BE - ESJP

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Entre 2016 e 2017 decorreu no atual Campo das Cebolas, em Lisboa, uma intervenção arqueológica na sequência do projeto da reabilitação urbanística da frente ribeirinha de Lisboa que previa a construção de um parque de estacionamento nesta zona, também conhecida como Ribeira Velha. Os trabalhos aí desenvolvidos estiveram enquadrados no âmbito das medidas de minimização patrimonial necessárias a esta intervenção, por forma a acautelar a preservação patrimonial dos vestígios arqueológicos que viessem a ser afetados com a referida obra. Neste contexto, durante  mais de um ano todos os trabalhos de remoção de terras foram acompanhados por uma vasta equipa de técnicos, entre eles arqueólogos de diferentes especialidades. A intensa ocupação humana de toda esta zona ribeirinha da cidade de Lisboa, outrora um eixo central da cidade, indiciada tanto pelas fontes históricas como iconográficas, fazia prever a presença de um elevado número de vestígios das mais diferentes vivências, entre elas possíveis vestígios náuticos, dada a proximidade do contexto aquático do rio Tejo. De facto, a intervenção veio a revelar um elevado manancial de vestígios arqueológicos com cronologias que iam desde o século XX até ao período romano. Foi recuperado um elevado número de artefactos, nomeadamente peças cerâmicas, mas também um elevado número de materiais orgânicos que se preservaram em meio húmido, entre eles objetos em madeira, vime ou couro. A extensa intervenção arqueológica do Campo das Cebolas alcançou ainda zonas que outrora ocupavam a área de interface entre o rio e as margens da cidade, zonas de aterro e de consolidação das margens onde foram identificados vestígios de estruturas portuárias e contextos náuticos. Estes vestígios de embarcações foram então escavados arqueologicamente na íntegra e desmontados peça a peça para depois serem removidos para tanques com água onde se mantiveram para serem posteriormente inventariados e estudados, fase em que se encontram presentemente.

Decorrida a escavação, os materiais arqueológicos recuperados tiveram de ser acondicionados para que se garantisse o seu estudo futuro. As embarcações removidas do local durante a escavação foram devidamente numeradas e acondicionadas em tanques com água  para que se pudesse mais tarde proceder ao seu estudo, já fora do contexto de obra. A fase de inventário, corresponde assim ao momento em que se procede ao registo individual de cada peça, se analisam todas as suas características e estado de conservação. O trabalho tanto de arqueólogos como de conservadores-restauradores visa a recolha do maior número de informações que permitam a interpretação da ocupação humana da área que foi intervencionada. Estes dados, conjuntamente com as informações recolhidas em campo, durante a intervenção arqueológica, permitirão a elaboração de um relatório, estudos de especialidade em revistas científicas, planos de conservação preventiva de todas as peças e um plano de conservação definitiva das peças mais significativas visando depois a sua entrega à tutela e eventualmente um dia a sua exposição ao público.

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19
Fev21

LEITOR, UMA ESPÉCIE EM VIAS DE EXTINÇÃO

BE - ESJP

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Nos países ocidentais, porque as crianças de 2 anos passam em média 3 horas em frente a ecrãs, as que têm idades entre os 8 e os 12 anos perto de 5 horas e os jovens entre os 13 e os 18 quase 7 horas por dia, as gerações que estamos a educar – constituídas pelos chamados «nativos digitais» – vão ser as primeiras nas décadas recentes a ter valores de QI inferiores ao dos pais

18
Fev21

5 Dicas Para Ler Mais - Ler Faz Bem

BE - ESJP

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Mesmo que haja muita vontade para começar a ler aqueles livros que já começam a formar pilha na mesinha de cabeceira, ou por falta de tempo, ou por cansaço, ou por uma série de outras razões, muita gente deixa a leitura para segundo plano.

Mas não tenha dúvidas: Ler Faz Bem, como faz questão de afirmar no projeto lançado, este mês pela VISÃO. Ler desperta a inteligência, combate o envelhecimento do cérebro, reduz o stresse e pode mesmo ser um grande aliado no combate a algumas doenças. Muitas personalidades de sucesso fazem da leitura um hábito diário. Bill Gates, fundador da Microsoft, reserva uma hora para ler, antes de dormir. O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, tenta terminar um livro a cada duas semanas. A escritora Agatha Christie lia 200 livros num ano e o 26º Presidente dos EUA, Theodore Roosevelt, num dia e noite tranquilos, conseguia ler mais do que um livro.

Se gostava muito de começar a ler mais, mesmo não tendo nenhuma destas ambições, tenha atenção a estas cinco dicas simples.

1 . Leia enquanto ouve ruído branco

Para quem tem problemas de concentração, até o mínimo barulho dos ponteiros do relógio pode ser um problema para a leitura. Uma boa maneira de – ou pelo menos tentar – ignorar estas pequenas distrações é ler enquanto ouve ruído branco com os seus headphones.

E o que é isto de ruído branco? Cientificamente falando, o ruído branco é produzido pela combinação simultânea de frequências eletromagnéticas e de sons. Este tipo de barulho, quando ouvido num volume baixo, tem o poder de acalmar e ajudar na concentração. No YouTube pode encontrar vídeos com horas e horas deste tipo de ruído, como este, ou este.

Curiosamente, este foi um dos grandes truques para que Emerson Spartz, CEO do Spartz Inc, em criança, conseguisse completar o objetivo imposto pelos seus pais de ler quatro pequenas biografias por dia. Emerson diz que este tipo de som o ajuda na concentração e que aumenta a sua velocidade de leitura em 30%.

2. Estabeleça um objetivo

Ao impor a si mesmo uma meta de leitura, esta pequena motivação ou competição consigo pode ser um bom truque para fazer com que leia mais. Experimente, por exemplo, começar a ler um capítulo por dia, antes de dormir. Quando já estiver mais ou menos habituado a esta rotina, aumente o número de páginas por dia.

Para o pressionar e relembrar deste desafio que estabeleceu, pode ajudar ter uma alguns livros em cima da sua secretária, da sua mesa de cabeceira, ou, enfim, espalhados pela casa. Além disso, não terá desculpa para não ler mais, caso acabe um livro.

3. Experimente ler livros em formato digital ou ouvi-los

A geração milennials, tão ligada aos aparelhos digitais, talvez fique interessada nestas duas formas de ler livros: ou através do computador, tablet ou smartphone, em formato digital, ou então ouvir a leitura do livro, por intermédio de um audiolivro.

Se optar pela primeira alternativa, tente que todos os seus aparelhos digitais estejam sincronizados através de uma aplicação. Assim, tanto pode ler o livro quando está no computador, como quando está numa fila de espera, através do smartphone. Desta forma, consegue aproveitar todos os momentos livres do dia para ler e, no final, vai ver que será mais fácil completar o seu objetivo.

O audiolivro pode ser uma excelente opção para quem viaja muito mas, por estar a conduzir ou por enjoar, não consegue ler, ou para quem, simplesmente, não tem tempo para parar e ler. É verdade que esta é uma forma mais demorada – segundo o site Quora, por minuto, uma pessoa consegue ler cerca de 373 palavras, enquanto um audiolivro apresenta apenas 150 –, no entanto, quem a utiliza beneficia pelo facto de conseguir fazer várias tarefas ao mesmo tempo.

4. Carregue o livro para todo o lado

Se, no entanto, é um acérrimo adepto do livro em papel, um truque para lhe lembrar que deve ler é andar com o seu livro para onde quer que vá. Quando está nos transportes públicos, por exemplo, e tem de se entreter durante algum tempo, possivelmente tende a recorrer muito ao telemóvel. Mas e se tivesse um livro consigo?

Esta é uma boa forma de tirar partido de uma viagem, em que estaria uns bons 10 ou 15 minutos a, simplesmente, procrastinar.

5. Alterne os géneros

Em primeiro lugar, para se motivar a si mesmo deve ler aquilo que gosta, porque se o livro lhe interessar é mais provável que lhe dedique mais tempo. Por isso, pelo menos nos primeiros tempo, não se obrigue a ler determinado livro, se o assunto não lhe despertar curiosidade.

No entanto, talvez seja boa ideia ir alternando entre géneros, no sentido de evitar a monotonia e que fique desinteressado. Além disso, há quem defenda que devemos ler mais do que um livro ao mesmo tempo, podendo, neste caso, tomar ainda maior proveito dessa alternância entre géneros.

 
18
Fev21

George Orwell

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Eric Arthur Blair (Motihari, Índia Britânica, 25 de junho de 1903 — Camden, Londres, Reino Unido, 21 de janeiro de 1950), mais conhecido pelo pseudónimo George Orwell, foi um escritor, jornalista e ensaísta político inglês, nascido na Índia Britânica. Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita. Apontado como simpatizante da proposta anarquista, o escritor faz uma defesa da auto-gestão ou autonomismo. Sua hostilidade ao Stalinismo e pela experiência do socialismo soviético, um regime que Orwell denunciou em seu romance satírico A Revolução dos Bichos, (traduzido no Brasil também como A Fazenda dos Animais, a partir das edições de 2020) se revelou uma característica constante em sua obra.

Considerado talvez o melhor cronista da cultura inglesa do século XX, Orwell dedicou-se a escrever resenhas, ficção, artigos jornalísticos polémicos, crítica literária e poesia. Ele é mais conhecido pelo romance distópico Nineteen Eighty-Four, escrito em 1949, e pela novela satírica Animal Farm (1945). Juntas, estas obras venderam mais cópias do que os dois livros mais vendidos de qualquer outro escritor do século XX. Um outro livro de sua autoria, Homage to Catalonia (1938) - um relato de sua experiência como combatente voluntário no lado republicano da Guerra Civil Espanhola — também é altamente aclamado, assim como seus ensaios sobre política, literatura, linguagem e cultura. Em 2008, o The Times classificou-o em segundo lugar em uma lista de "Os 50 maiores escritores britânicos desde 1945".

A influência de Orwell na cultura contemporânea, tanto popular quanto política, perdura até hoje. Vários neologismos criados por ele, assim como o termo orwelliano  - palavra usada para definir qualquer prática social autoritária ou totalitária - já fazem parte do vernáculo popular.

 

18
Fev21

Sugestão de Leitura

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Mil Novecentos e Oitenta e Quatro (em inglês: Nineteen Eighty-Four), muitas vezes publicado como 1984, é um romance distópico da autoria do escritor britânico George Orwell e publicado em 1949 . O romance passa-se na "Pista de Pouso Número 1" (anteriormente conhecida como Grã-Bretanha), uma província do superestado da Oceania, num mundo de guerra perpétua, vigilância governamental onipresente e manipulação pública e histórica. Os habitantes deste superestado são ditados por um regime político totalitário eufemisticamente chamado de "Socialismo Inglês", encurtado para "Ingsoc" na novilíngua, a linguagem inventada pelo governo. O superestado está sob o controle da elite privilegiada do Partido Interno, um partido e um governo que persegue o individualismo e a liberdade de expressão como "crime de pensamento", que é aplicado pela "Polícia do Pensamento".

A tirania é ostensivamente supervisionada pelo Grande Irmão, o líder do Partido que goza de um intenso culto de personalidade, mas que talvez nem exista. O Partido "busca o poder por seu próprio bem. Não está interessado no bem dos outros, está interessado unicamente no poder". O protagonista da novela, Winston Smith, é membro do Partido Externo, que Trabalha para o Ministério da Verdade, que é responsável pela propaganda e pelo revisionismo histórico. Seu trabalho é reescrever artigos de jornais do passado, de modo que o registro histórico sempre apoie a ideologia do partido. Grande parte do Ministério também destrói ativamente todos os documentos que não foram editados ou revisados; desta forma, não existe nenhuma prova de que o governo esteja a  mentir. Smith é um trabalhador diligente e habilidoso, mas odeia secretamente o Partido e sonha com a rebelião contra o Grande Irmão. A heroína da novela, Julia, é baseada na segunda esposa de Orwell, Sonia Orwell.

 

18
Fev21

Música - entrevista a Joana Carneiro

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Joana Carneiro é, desde janeiro de 2014, Maestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa. Em 2009 foi nomeada Diretora Musical da Sinfónica de Berkeley, sucedendo a Kent Nagano e tornando-se no terceiro diretor musical nos 40 anos de atividade desta orquestra. Joana Carneiro é Maestrina Convidada da Orquestra Gulbenkian e Diretora Artística do Estágio Gulbenkian para Orquestra (Orquestra de Jovens) da Fundação Calouste Gulbenkian.

14
Fev21

REPENSANDO A INFEDILIDADE

BE - ESJP

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A infidelidade é a traição final. Mas tem que ser? A terapeuta de relacionamento Esther Perel examina por que as pessoas enganam e desvenda por que os casos amorosos são tão traumáticos: porque ameaçam nossa segurança emocional. Na infidelidade, ela vê algo inesperado - uma expressão de saudade e perda. Uma vigilância obrigatória para qualquer pessoa que já tenha traído ou sido traída, ou que simplesmente deseja uma nova estrutura para compreender relacionamentos.

14
Fev21

AMOR E DESEJO

BE - ESJP

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Em relações de longo prazo, muitas vezes esperamos que nosso amado seja o melhor amigo e parceiro erótico. Mas, como Esther Perel argumenta, o sexo bom e comprometido baseia-se em duas necessidades em conflito: nossa necessidade de segurança e nossa necessidade de surpresa. Então, como você sustenta o desejo? Com sagacidade e eloqüência, Perel nos deixa entrar no mistério da inteligência erótica.

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